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sexta-feira, 23 de setembro de 2011





As pessoas estão tão carentes, tão necessitadas de afeto que se atiram ao primeiro sinal de emoção. Você conhece alguém e lá no fundinho pensa que aquela pode ser a grande história da sua vida. Você se apega, quer que dê certo. É claro que ninguém se relaciona pensando no erro e no tropeço, mas não é qualquer um que vira amor, me desculpe. Qualquer um é quase amor, isso sim. Amor não é apego, não é precisar. O quase amor tem disso, tem essa urgência que dá: ai, meu Deus eu-preciso-dele. No amor você não precisa, você apenas quer. Quer porque é no conforto daqueles braços que você tem o encontro com o mais profundo e bonito de si mesmo. Quer porque através dos olhos do amado você se vê - e gosta do que vê. E se acha bonita por isso, por gostar de como é vista. O desespero está tomando conta das relações, todos querem amar a qualquer custo e preço e esse tipo de atitude impensada só gera prejuízo e nome no SPC. Quase amores são diversos, são que nem pacote de Doritos: chegam pela metade. O Amor com "A" maiúsculo vem completo. Você vai saber quando ele chegar...

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