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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Perto do fim a gente começa a pensar no início.


“Foi
o começo de um romance banal.  E ele sussurrava “diga: nunca vou te deixar, nunca…” E eu respondia: “nunca, nunca…” Promessas sinceras, mas as palavras, você sabe, só têm importância no momento em que são ditas. Eu dizia também: "estou com saudades de você" "preciso de você", todos esses clichês, mas não era amor, nunca foi. E ele saiu da minha vida como entrou: de repente. Em resumo: nada muito original.

- A paixão tem que ser original?

- Não há nada muito original na paixão. As pessoas quase sempre fazem e dizem as mesmas coisas. Com pequenas variações.

- Em resumo: a paixão é perda de tempo.
-
 Perda de tempo é viver sem paixão.”

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