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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Seja qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais.





Claro que eu adoro minha casa, minha cachorra, minhas amigas, meus livros, viagens, músicas. Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando. Ou de quando o telefone tocava e eu sabia que era ele e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de falar "alô". Só que agora não era mais ele. Eu amava alguém que não existia mais. Existia apenas dentro de mim. A partir daí, joguei fora as fotos, os e-mails, as mensagens, as cartas, os presentes. E descobri que meu coração é um lixo. E já passou da hora de esvaziar a lixeira. Então de repente respirei fundo, e percebi que é bom viver. Mesmo quando as partidas doem. Mesmo quando é necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom viver. Tinha quase certeza.

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