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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo.Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump.Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer espírito.Mas amor não se pede.É uma pena.É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira.É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos.Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar prodesgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema?Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz.Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como eu ria com ele. Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe

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