“Foi o começo de um romance banal. E ele sussurrava “diga: nunca vou te deixar, nunca…” E eu respondia: “nunca, nunca…” Promessas sinceras, mas as palavras, você sabe, só têm importância no momento em que são ditas. Eu dizia também: "estou com saudades de você" "preciso de você", todos esses clichês, mas não era amor, nunca foi. E ele saiu da minha vida como entrou: de repente. Em resumo: nada muito original.
- A paixão tem que ser original?
- Não há nada muito original na paixão. As pessoas quase sempre fazem e dizem as mesmas coisas. Com pequenas variações.
- Em resumo: a paixão é perda de tempo.
-
Perda de tempo é viver sem paixão.”
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