Eu escolho o silêncio que preserva,
e não o impulso que me desgasta.
Eu sei o valor da minha presença,
e por isso aprendo a me recolher quando não há mais reciprocidade, intensidade..
pra mim o que vale é o tempo de qualidade, a presença, os assuntos aleatórios, a frequência, a vontade...
Quem me conhece sabe:
eu posso ser brisa ou furacão —
mas jamais a que precisa cobrar atenção.
O que é verdadeiro não se apaga com um afastamento,
só amadurece na ausência.
Eu sou leve, intensa e rara.
E quem não souber cuidar disso,
me perde no silêncio…
e só se dá conta quando já não me tem mais.

Nenhum comentário:
Postar um comentário