Desapaixonar não é apagar.
É recolher a luz que você colocou numa pessoa que não soube segurar.
Eu já fui demais pra quem só me ofereceu metades.
Fui flor que se abriu em jardim de concreto.
Fui carinho pra quem respondia com silêncio.
Fui presença pra quem me tratava como opção.
Mas hoje… hoje eu tô voltando pra mim.
Eu não vou mais priorizar quem sabe onde me encontrar.
Nem cobrar atenção de quem já teve o privilégio de me ter por perto.
O que ele perdeu não foi só minha companhia —
Foi o brilho do meu olhar, o calor da minha troca,
a leveza que eu levava pros dias dele.
E se ele não sentiu a sorte que tinha…
Vai sentir o vazio que deixou.
Eu não sou mulher pra ser “talvez”.
Nem pra ser refúgio emocional de quem foge da própria vida.
Eu sou o furacão e a calmaria.
Sou o desejo e a paz.
Hoje, eu desisto dele.
Mas não por fraqueza —
por sabedoria.
Porque eu mereço reciprocidade.
Mereço alguém que escolha ficar, não só quando é fácil.
Mereço o carinho que não precisa ser cobrado.
E se for pra me encantar de novo…
Que seja alguém que tenha coragem de me merecer.
"Eu devolvo tudo que projetei em você.
Levo de volta meu brilho, meu encanto, meu poder.
E te deixo com o que é seu: o vazio que você criou entre nós".
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